Nunca deixei de esperar.
O que me parecia certo, não o foi certamente,
E por isso eu espero.
(.....)
E eu, mero espectador desses acontecimentos que nunca se deram;
Encontrei-me, e já não sabia o que fazer de mim.
(excerto de um poema do Nuno Filipe, intitulado 'Meados de Outubro' com data de 1990 +-)

Desde quando será que eu vivo? Será que vivo desde o dia em que nasci? Ou será que vivo desde há muito, desde todas as viagens que a minha alma fez..?
Com quem será que me cruzei nesse passado, nessas vidas..?
Com quem será que me cruzei nesse passado, nessas vidas..?
Isso não sei, mas sei que tu estavas lá.
Sei que estava decidido que assim seria. E que naquele dia, de uma forma ou outra, eu seria levada a ti. E fui.
Sei que estava decidido que assim seria. E que naquele dia, de uma forma ou outra, eu seria levada a ti. E fui.
(não há coincidências...)
Parece que ultimamente tenho levado a Paz a muitos corações, e se soubesses como isso me enche a alma....
O que não me enche a alma é esta falta de amor incondicional que me rodeia. Este 'não sei quê' que nos enche de nada. De bens materiais, que de nada vão servir-nos em breve...Muito em breve.
Os corações andam vazios. As pessoas desculpam-se com o óbvio, e aproveitam-se os argumentos do costume. Os casamentos não dão certo porque 'agora é assim'. Ou não temos filhos 'por causa da crise' e esquecemo-nos do essencial: aquilo que os olhos não vêm.
A alma! Haverá ligação maior do que a da alma?
Há muito tempo que sei que ias chegar....pensei que fosses demorar mais tempo até, foi rápido...
Estou a preparar-me, para ir apanhar-te lá onde estás.
Levanta-te. E dá-me a tua mão....
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