sábado, 11 de setembro de 2010

Um Sábado à noite, diferente do Sábado à noite da semana anterior...muito diferente.

Quis escolher uma musica especial, escolher a opção ‘repeat’ e ouvi-la vezes sem conta. Mas percebi que não existe uma musica especial que traga memórias de ti. As memórias tuas chegam cada vez que fecho os olhos, e olho bem dentro de mim.

Eu, tantas vezes fria. Tantas vezes egoísta…tantas vezes errada.

Quando finalmente encontrei a musica que te traz de olhos fechados, percebi que não foste tu quem a trouxe a mim. Fui eu quem te levou a ela….Quando falavas do nosso amor com uma cara séria, e que me fazia cócegas no coração.

Fazias com que eu tremesse de medo, mas só interiormente, porque o meu corpo, a minha alma que na verdade sou eu, queriam saltar-te para o colo com as pernas enlaçadas em ti. Como uma criança perdida, à procura de um caminho.

Eu era a criança. Tu foste o caminho.

Gostava de ser capaz de escrever a mais linda declaração de amor e imprimir numa folha do tamanho do céu, e assim, sempre que o olhasses em busca de respostas e conforto, encontrarias as minhas palavras. E como eu gostava que elas te trouxessem respostas. E conforto….

Isso foi o que encontrei nos teus braços.

Nos teus braços onde hoje não me refugio mais. Onde não encontro mais o meu porto de abrigo. E fiquei assim, sem protecção.

O ar que respiro é agora mais frio, porque tu não estás. Mas o calor das memórias que guardo no bolso, esse aquece-me noite e dia e não durmo. E quando durmo sonho contigo, porque estás comigo constantemente e falo contigo durante o sono.

As coisas que gostava de te ter dito e não disse….talvez diga em breve, se assim o coração ditar. Porque mereces ouvir.

Tantas vezes me perguntaste porque gosto tanto de ti, e nunca te respondi. Gostavas mesmo de saber?

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