domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um sonho num mergulho profundo, numa emoção privada

Num prado florido e aromado,
encontra-se um rapaz deitado.
Seus olhos perdem-se no infinito do céu e sua beleza o fascina.
Céu azul num vendaval, sol brilhante brisa do mar.
Um magnífico arco-íris decora o lindo céu mostrando ainda mais a sua grandiosidade e esplendor.
Mas nem tudo é colorido. Seu pensamento está longe, perdido, preso e acorrentado.
Um peso enorme em cima dele, peso do amor, peso da saudade e desejo.
Tudo o que quer é ter a felicidade de volta. Felicidade que lhe foi retirada.
Agora anda mergulhado em pleno sofrimento e numa emoção privada o seu pensamento fica direccionado somente para...
A saudade aperta e sente a dor cada vez mais forte. Mergulhando nas águas profundas vai até ao limite dos Sonhos.
Onde tenta encontrar paz para a sua dor, cura para a sua alma. Amor para o seu coração...
Num prado florido e aromado pensa em tudo o que se passou e as lágrimas correm pela sua doce face.
Momentos mágicos, dias mágicos.
Cada minuto especial cada segundo banal.
A seta do cupido bateu forte.
Seta que perfurou o seu coração deixando uma brecha aberta.
Brecha por onde o seu amor se escapou, mas que parece não querer voltar.
A brecha continua aberta,na esperança que regresse.
Na esperança que volte a entrar, por onde saiu.
Na noite sombria a sua alma vagueia pelas ruas pelos becos por estradas sem fim.
Rua dos nomes rua sem nomes, caminhos perdidos caminhos encontrados.
E num labirinto de dor um labirinto sem saída, perdem-se os sentimentos k andam há deriva.
Brisa da terra brisa do mar, brisa dos confins k a vida irá levar.
Vida sem significado sem a presença de quem é preciso, vida de merda sem amor entre um fogo mortiço.
De manhã acordou tremendo deitado na areia,lembrando tudo da noite passada, seus olhos mais uma vez se prendem,agora com a beleza do mar.
E numa emoção privada a sua vida pensa acabar.
Um ponto final assim o deseja, não uma vírgula nem um travessão e um parágrafo mas sim um ponto, um ponto definitivo para a sua vida para em mais ninguém pensar.
Sempre pensou em toda a gente, sempre se preocupou com toda a gente primeiro do que ele, mas nunca ninguém retribuiu da mesma mas isso chegou há conclusão que chega.
Neste momento ouve somente o seu coração.Mas o coração está mnt magoado e abandonado.
Busca pela sua alma, mas encontra perdida e danificada, com danos irreparáveis.
Sua mente perturbada e assombrada por pensamentos que esmagam todo o seu raciocinio.
Um truque do destino foi o que lhe aconteceu, um truque do destino que fez o seu mundo desmoronar.
Um conto de fadas uma história encantada. Um capítulo feliz numa alegria sem fim.
E numa emoção privada toma a decisão...
Seu corpo pertence ao mar sua alma pertence ao luar.
Seus pés arrastam-se pela areia da praia, a brisa toca em seu rosto.
Já de noite olha para o céu, contempla as maravilhas dos céus olhos.
Cada estrela pela sua alma cada brilho pelo seu sorriso.
Mas brilho há pouco porque é um sorriso sem fôlego.
Seus delicados pés tocam na água gelada, o céu está estrelado e o luar ilumina o oceano e iluminando assim o caminho para as profundezas.
A água já chega há cintura,não há regresso, a decisão está completamente tomada.
Em frente é o caminho, o caminho para a morte o caminho para as profundezas o caminho para a paz.
A água já chega ao pescoço,e num último fôlego num último respirar, olha a última vez para o luar que se encontra mais maravilhoso como nunca, grita aos ventos e desaparece na imensidão do mar.
Num mergulho mortal uma alma se extinguiu chama do seu coração apagou para todo o sempre.
Surge um brilho no céu,
uma nova estrela aparece com um brilho resplandecente.
Um novo brilho, uma nova alma.
Tudo num sonho bom, um sonho que acabou mas profundezas do oceano...
Num mergulho profundo.
Como sempre...
Numa emoção privada...

(bom dia)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Agora sim.....








Gostava de poder pedir mais, e dar mais também. Gostava de saltar, pinchar e correr até ficar ofegante. E, depois cansada, descansar no teu colo. E que me passasses a mão no cabelo e adormecesses comigo.

Gostava de contar-te histórias e ver-te adormecer. E dar-te 'aquele beijo'. Esse beijo que é só meu. Que não há quem me tire. Que me faz bater o coração com força e o deixa apertadinho.
E depois, quando acordasses, olhavas para mim, e eu...abria os olhos devagar. E perdia-me nele. No beijo, que queria ter aqui.

Agora.






sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gosto tanto de ti.....!






Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...


Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

Alberto Caeiro

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

shiuuuu.....

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo

Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes

Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas

Quando ele se deita, ai
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa

Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

Open the Heart and Enlighten the Mind

Breathe deeply. The moment your heart relaxes, it opens, and the mind automatically becomes more quiet, at ease and surrendered to the divine moment. The person who is the most alive, appreciative and embracing their highest power within, has the most surrendered mind. This surrender contains the deepest relaxation, the route to one's greatest bliss and how we each let go of our pain. At the very core of your heart is a constant current of peace and an abundant sensation of loving goodness. It is always there, always flowing. When the mind learns how to let go, and trust the experience of surrender, it begins an eternal ride on a river of bliss.





The real apocalyptic battle in this world is not in the outer world, yet on the inner world. The mind is creating all of the drama, all of our glory, and all of our suffering. It is creating it's own version of success, it's own liberation, it's own personal life of fulfillment. Yet, it always forgets that there is already this amazing divinity blossoming inside you now! The mind the greatest mechanism that creates everything you experience as your "reality". Yet the enlightened state doesn't happen because of the mind, it occurs when there is no mind. Enlightenment happens when you are in a state of pure presence, at one with everything and everyone. When the heart is open the mind becomes calm, at ease and seems to disappear so only the witness remains.




Once you have decided to be the master of your mind, the mind becomes a servant to this natural blissful river inside the heart. The mind and distracted, chaotic patterns become absorbed by the depth of silence and the power the heart contains. This silence is always here, and easily found in between every thought and heartbeat you have. Look for it, you'll find it. You becoming the master of your life today is based on the decision to quiet this mind and direct your energy vigilantly into the heart. The peace filled power that it will bring into your life will be much greater than any accomplishment or dream could ever achieve. Besides, everything you create on the outer world will one day dissolve or be taken away.







Invest your life in that which is eternal, that is the only wise choice at this point in the game. Take action to tame your mind in each moment .bring your attention to the heart of your being Once you realized you are confined for an eternity in this ever-present moment, you realize surrender is your only choice. So start taming the mind, with soothing loving thoughts that gently lead it into the heart. Always respond to others coming from the very essence of your heart. If you don't know what this is, place your attention on your physical heart for the next 30 days.

Soon you'll notice profound sensations of love, joy and peace growing in you.

(hopefully)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Como será????




Bom dia. Shiuuu......

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

I am on Stand by mode



Shhhhiuuuuuu.......

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sou, Apenas, Um Homem Perdido Em Minha Sombra

Eu sou, apenas, a sombra de um homem
Que cavalga por mistérios insondáveis
Nas vingas antecipadas de minha insanidade que consomem
E travam minha essência enigmática e imortal beleza
D’ alma que secreta em sentimentos, sensações
E expressões. Às vezes, em metamorfose se encontra
Nossa pluralidade ou somente estamos em chamas obscuras contra
A luz de um Mundo: a solidão, o medo, a angústia –
Lobos misteriosos e edazes de nossos sonhos que mostram
Nossas “máscaras”, nossos “espinhos”, nossos “Gigantes”.


Extingo todos os meus instintos sobre a mesma pedra
Que forja amor, compaixão, ressentimento, dor…
Eu sou apenas sombra, dor e medo, repulsivo ao Mundo.
Memórias que me escondem, me consomem.


Das memórias os dialetos, de um passado presente,
Nas sombras do meu caminho uma luz incandescente.
De tentativas à sobrevivência, ao mundo sobrevivo.


Sou, apenas, um homem perdido em minha sombra.
De que importa o sexo se a sombra domina,
Homem e mulher nesse dialeto; Digo: Sombra,
A isso tudo me predomina. Toma conta,
Efemeridade na vida rústica, busco a abrupta essência
Da vida e morte, da afirmação e negação…
Não me vejo com tal impotência.


As sombras que se levam à morte,
As sombras que temos à vida,
E da importância que temos da sombra do homem que sou,
A importância de uma mulher, que um dia talvez ploriferou.
Sou apenas isso, e perco-me no que sou.


Paloma Stella
E bem que tento....

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Nivel II




''Que o seu caminho seja feito de Paz e amor incondicional''

Amar

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...



Florbela Espanca

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Tudo acontece por uma razão....





E esta, qual é?



Percebi hoje, finalmente, que já não te amo mais. Talvez tenha demorado tempo demais, não vou julgar-me por isso. Mereço melhor.

A verdade é que tive medo. Porque quando eu te amava e tu não me amavas a mim, era só eu que te amava e tu, que não me amavas a mim. Hoje, sou eu que não te amo mais. Que não posso voltar a amar. E que não me amo a mim tão pouco.
E isto é (ainda mais) dificil.



Quero tanto, mas tanto, que por vezes me baralho.

UFA! Há que manter-me focada....FOCADA! Ainda não é a altura.....

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que eu sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu"?
Deus sabe, porque o escreveu.


Fernando Pessoa

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sooner or later
This happens to everyone
You can live your life lonely,
Heavy as stone
Live your life learning
And working alone

Say this is all you want
but I don’t believe that is true
Cause when you least expect it…

Love comes quickly whatever you do
You can’t stop falling…

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Spend all your time waiting
For that second chance
For a break that would make it okay
There’s always one reason
To feel not good enough
And it’s hard at the end of the day
I need some distraction
Oh beautiful release
Memory seeps from my veins
Let me be empty
And weightless and maybe
I’ll find some peace tonight

In the arms of an angel
Fly away from here
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort there

So tired of the straight line
And everywhere you turn
There’s vultures and thieves at your back
And the storm keeps on twisting
You keep on building the lie
That you make up for all that you lack
It don’t make no difference
Escaping one last time
It’s easier to believe in this sweet madness oh
This glorious sadness that brings me to my knees

In the arms of an angel
Fly away from here
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort there
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort here








Perguntaste-me se havia alguma musica que me fizesse pensar em ti. Agora há, é esta...
Creio ser esta a versão de que mais gostas. Eu...também gosto muito.
E também gosto muito de ti.
O sonho é caro, este sonho é muito caro, e talvez nunca o possa comprar, ainda que ele estivesse para venda, que não está...

''É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.O importante é aproveitar o momento e aprender a duração dele, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver.''
Gabriel Garcia Marquez

Cada momento na vida, é unico, é individual, ele não volta a repetir-se. Tentas fazer-me acreditar que não devemos deixar que nenhum destes momentos nos passe na frente dos olhos, e lhes viremos as costas.
Tentas mostrar-me que a vida é só isto, mas pode ser muito mais.
E sabes que mais? Eu acredito. Eu sei que assim é.

A vontade de ser feliz e fazer as pessoas felizes, trará a mim o melhor que tenho. Se deixar esse melhor fluir, naturalmente, se me permitir essa felicidade, se estiver pre-disposta para o amor, só posso tê-lo.

Já a ti não posso ter-te nunca, a não ser nos breves momentos em que me fazes perder-me.

Estamos rodeados de discórdia, de falta de Paz, falta de amor incondicional...vemos as pessoas como um dado adquirido, como se fossem pertença nossa, e....ninguém é de ninguém.



NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Carlos Drummond de Andrade

Dizer o quê?
Até ao teu regresso...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

sábado, 13 de fevereiro de 2010

As Melhores Mulheres Pertencem Aos Homens Mais Atrevidos

Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se magoar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.

Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados...

Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
Machado de Assis
(é isto que penso de ti....)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Para não te esqueceres...

Num meio-dia de fim de primavera, tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte, tornado outra vez menino,
a correr e rolar-se pela erva e arrancar flores para as deitar fora,
e a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso de mais para fingir-se de segunda pessoa da Trindade.
No céu, era tudo falso, tudo em desacordo com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério e de vez em quando se tornar outra vez homem e subir para a cruz, e estar sempre a morrer com uma coroa toda roda de espinhos e os pés, espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura como os pretos nas ilustrações.
Nem se quer o deixavam ter pai e mãe como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas - um velho chamado José, que era carpinteiro e que não era pai dele,
E o outro pai, era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo, porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de ter. Não era mulher; era uma mala em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele que só que só nascera da mãe, e nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia em que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar, ele foi a caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro, fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo, criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro, criou um Cristo eternamente na cruz e o deixou pregado na cruz que há no céu e serve de modelo às outras.
Depois, fugiu para o sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje, vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita, de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba frutas dos pomares,
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam,
E que toda gente acha graça,
Corre atrás das raparigas que vão em ranchos pelas estradas,
com as bilhas às cabeças e levanta-lhes as saias.

A mim, ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
aponta-me todas as coisas há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem nas mãos
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
A Virgem-Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito-Santo, coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada.
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido" -
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam á sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso, se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O menino Jesus adormece nos meus braços,
E eu o levo ao colo para casa.

...................................................................................

Ele mora comigo na minha casa, ao meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano, que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso, que eu sei com toda certeza,
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana, que é divina,
É esta minha cotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo, que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo,
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando, e rindo, e gozando nosso segredo comum que é o de saber por toda parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar, é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro,
Na companhia de tudo,
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois,
Como um acordo intimo,
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer, brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois, eu conto-lhe histórias de coisas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam no fundo do mar dos altos mares.
Porque ele sabe que a tudo isso, falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
W que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer os olhos e os muros caiados.

Depois ele adormece, e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas pro ar,
Põe uns em cima dos outros,
E bate as palmas sozinho,
Sorrindo para o meu sono.

...................................................................................

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa,
Despe-me meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
que tu sabes qual é.

...................................................................................

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?

(Alberto Caeiro)

Quando eu não te tinha...


Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo...

Agora Amo a Natureza como um monge calmo a Virgem Maria,

Religiosamente, a meu modo, como dantes,

Mas de outra maneira mais comovida e próxima...

Vejo melhor os rios quando vou contigo

Pelos campos até a beira dos rios;

Sentado a teu lado reparando nas nuvens

Reparo nelas melhor — Tu não me tiraste a Natureza...

Tu mudaste a Natureza...

Trouxeste-me a Natureza para o pé de mim.

Por tu existires, vejo-a melhor, mas a mesma,

Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,

Por tu me escolheres para te ter e para te amar,

Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente

Sobre todas as coisas.

Não me arrependo do que fui outrora

Por que ainda o sou.

(Alberto Caeiro)

Bom fim de semana, até já :)

Este é o Gaspar. Tinha 2 meses quando fomos buscá-lo, em Novembro de 2004, pesava 7,800kg. Quando me separei dele, em Março de 2006, pesava 42 kilos, quase tanto como eu.

Saudade....



Esta era a Musa. A cadela da Inês, onde morei quando me separei do Gaspar (e do dono dele). Ficou doente, e não se safou...
Saudade...




A Musa & Mimi. A Mimi caiu do 6º andar, onde a Inês mora, mas...safou-se :)


Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da lingua Portuguesa...


Para ti

Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.

Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um.

Fernando Pessoa




As justificativas tornam a vida pesada, pois semeiam a desconfiança
Existem situações na vida que acabam a influenciar profundamente aquilo que somos. Tal influência, por vezes, pode exercer sobre nós o ofício de aprisionar, estacionando o nosso olhar em paisagens que não mais compõem os nossos dias.
De facto, o coração – com as razões que o povoam – vive inconstâncias que em determinados momentos o tornam confuso e inquieto, e se ele não for bem nutrido e direccionado pode desenvolver certa facilidade para se acorrentar àquilo que não mais pode ser nem ter.

A raiz de tal confusão, muitas vezes, consiste no orgulho, que o impede de se aceitar pequeno e limitado, querendo assim sempre “voltar para consertar” e explicar aquilo que na sua vida ficou ausente de perfeição.

Seria tão mais fácil reconhecer: “Errei, naquela circunstância eu não fui capaz de acertar…”. Assim o coração ficaria livre para compreender com propriedade o profundo significado da misericórdia, que se configura como acolhida sem precedentes daquilo que o ser é, e de maneira singular, das suas fragilidades e incapacidades.

Assim o coração será feliz por ser o que é, sentindo-se acolhido por um Amor infinitamente maior que o seu, que não o acusa nem vive a exigir explicações. Um amor incondicional....

Onde o amor é abundante cessam-se as explicações. Quem explica demais sente-se acolhido de menos…pois no coração que se compreende conhecido e amado as palavras podem ser dispensadas e as explicações dão lugar à certeza de ser amado como se é.

Se o coração deixasse para trás o que fica para trás ele seria mais inteiro, ele caminharia leve e sem peso de acusações. Contudo, para isso é necessário deixar passar sem tentar explicar nem consertar… mas um deixar ir com a serena consciência de que existe um terno abraço sempre pronto a acolhê-lo em cada esquina da sua história.

As justificativas tornam a vida pesada, pois semeiam desconfiança.
Quem se justifica demais diante de seus erros e fraquezas ainda não compreendeu que é amado assim como é. Quem se contempla amado não vive explicando as suas limitações, mas, permite-se ser perdoado e acolhido apenas pela força de um simples olhar, mesmo com a ausência de palavras.

Deixar ir sem procurar justificar e explicar é um concrecto sinal de que o coração aprendeu a confiar na força do amor que acolhe sem desprezar. Sem desprezar a essência – que é boa – em virtude dos fragmentos de imperfeição.

Deixar ir é também uma forma de ser autêntico consigo assumindo que em determinada circunstância não foi possível acertar, mas que é possível aprender com o limite para construir uma posterior vitória.

Diante de um Amor que é sempre “sim” o coração precisa ser educado para abandonar os seus frágeis “nãos” nesse imenso abismo de acolhimento e compreensão.

Dessa forma, a vida tornar-se-à mais livre para tentar, sem ter que fingir ou representar para se aceitar como é…
Desprender-se; deixar para trás o que fica para trás!
Ficou.
Não fui eu que errei e te perdi. Tu é que me deixaste escapar por entre os dedos, e no entanto....é em ti que continuo a pensar.

O amor é que é essencial

O amor é que é essencial;
O sexo é só um acindente.
Pode ser igual, ou diferente.

O homem não é um animal:
É uma carne inteligente
Embora às vezes doente.


FP

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


''Se você vivesse há dois ou três milénios, não seria vergonhoso afirmar que o Universo foi feito para nós. Era uma tese atraente, conciliável com tudo o que conhecíamos; era o que os mais cultos dentre nós ensinavam sem ressalvas. Mas descobrimos muitas coisas desde então. Defender essa posição hoje em dia significa desconsiderar propositadamente a evidência e fugir do autoconhecimento"



(Carl Sagan - Um Pálido Ponto Azul)

O Pequeno Principe

E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um menino inteiramente igual a cem mil outros meninos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua ideia:
- A minha vida é monótona. E por isso eu aborreço-me um pouco. Mas se tu me cativas, a minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros fazem-me entrar debaixo da terra. O teu chamar-me-à para fora, como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo que é dourado far-me-à lembrar de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...

A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!

Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.


''Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas"

O caminho para a felicidade

Vivemos um ciclo. Há ciclos que se fecham para dar lugar a novos ciclos. Somos uns tontos quando sucumbimos à tristeza que nos consome no 'entretanto' -sabemos que no final tudo vai ficar bem. A nossa passagem por aqui é muito curta e temos a obrigação de deixar felicidade neste planeta. Não devemos deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e sim, filhos melhores para o nosso planeta. As lágrimas, essas, devem partir com os que se vão, pois quando renascem, já chegam a chorar...

Tenho conhecido muitas pessoas, homens, mulheres. Umas boas, umas muito boas e outras que não conheço. Porque não interessa conhecer.

Agora conheci-te a ti :)
Poderia ficar deprimida, triste, a achar que foi 'a altura errada', mas a verdade é que tu apareceste 'just in time'. Num momento em que havia perdido a fé em mim mesma, mas não o amor-próprio. Numa altura em que havia perdido o orgulho, mas não o amor incondicional.

Tens posto as coisas de uma forma bonita, descomplicada, natural, pura...
Aos teus olhos, postas as palavras na tua boca tudo parece muito inocente, e de facto, é.


Deves estar a pensar em mim. Digo isto porque eu estou a pensar em ti. E sorrio...!
E não há nada de errado nisso. És uma corrente de ar que não me faz frio.

E como as minhas mãos aquecem quando eu não te toco...

Thank you F.


Não me canso de dizer: thank you F.

"A Clareza do Coração para o Coração"


O caminho supremo não pede nada difícil,
mas detesta toda a diferenciação ou preferência.
Simplesmente arranja-te sem amor nem ódio
E tudo surgirá de maneira clara e aberta.

No entanto, com o mínimo grau de diferenciação
As coisas ficam mais afastadas do que o céu da terra!
Se quiseres o caminho bem aqui, à tua frente,
Não tenhas nada a ver com concordar ou discordar.

Sempre que a aceitação e a rejeição competem pela supremacia,
Isso significa doença para a mente.
Sem compreender o Significado Obscuro
Empenhas-te em vão para aquietar os teus pensamentos.

O Caminho é circular, é um vazio imenso
Onde nada falta e nada sobra.
É só porque escolhes e rejeitas
Que o Caminho deixa de ser assim.

Não corras nunca atrás do domínio das complicações,
Mas também não te demores no Vazio.
Quando a mente chega à unidade no repouso,
Todo o resto desaparece de si mesmo.

A mente movimenta-se e tu devolve-la à imobilidade,
Mas assim imobilizada ela movimenta-se ainda mais.
Enquanto persistes nestes dois extremos,
Como poderás entender a unidade?

E onde a unidade já não reina mais,
Os dois extremos perdem o seu mérito.
Rejeita a existência e ver-te-às afogado por ela;
persegue o Vazio e estarás a desviar-te ainda mais dele.

Muita conversa, muita preocupação,
E tu, mais do que nunca, não és capaz de enfrentar as coisas.
Acaba com as conversas, acaba com as preocupações
E não haverá lugar que não possas atravessar.

Volta à raiz e estarás a captar o significado;
No entanto, se vais atrás de luzes, perdes a origem delas.
Acende a tua própria luz um instante
E poderás dominar o Vazio à tua frente.

Os desvios e as curvas desse Vazio
Nascem todos de visões ilusórias.
Não há necessidade de ires em busca da verdade:
Apenas dá um fim a essas visões!

O dualismo não é lugar para se ficar;
Cuidado, nunca vás para aquele lado!
Nem bem começamos a pensar em "certo" e "errado"
E a mente já se perde na confusão.

Pois surgem por causa de Um,
Mas também não te agarres ao Um!
Desde que a mente não se agite,
As dez mil coisas continuam irrepreensíveis;

Nada de culpa, nada de fenómenos,
Nada de agitação, nada de mente.
O observador desaparece junto com a cena
E a cena acompanha o observador no esquecimento total,

pois a cena só é cena graças ao observador
E o observador só é observador por causa da cena.
Se quiseres entender os dois,
Encara-os desde o início como um Vazio único,

um Vazio isolado em que os dois são idênticos
E abrangem do mesmo modo todas as dez mil formas.
Quando percebes as coisas sem distinguir o grosseiro do delicado,
Como poderias preferir uma à outra?

O Grande Caminho é a alma da largueza;
Nele nada é fácil e nele nada é difícil.
As pessoas de aparência insignificante são impacientes e duvidam de tudo;
Quanto mais correm, mais ficam para trás.

Quem se prende à futilidade sempre perde a medida certa
E com certeza envereda por caminhos errados.
Deixa para lá! Deixa que as coisas sigam o próprio curso!
No fim não há nem ir, nem ficar.

Serve a tua própria natureza, mistura-te com o Caminho,
Sê livre e fica à vontade, alheio a todos os cuidados.
Restringe os teus pensamentos e estarás a dar as costas à verdade,
A mergulhar na escuridão, já não te sentindo bem.

E se não te sentes bem, estás a esgotar o espírito:
Do que adianta cobiçar uma coisa, desprezar outra?
Se quiseres entender o Veículo Único,
nunca desprezes os seis sentidos.

Desde que os seis sentidos não sejam desprezados,
Serás uno com a percepção correcta.
Os sábios não agem de nenhuma maneira especial;
Os tolos forjam os próprios grilhões.

Para a Lei não existe "esta" nem "aquela" Lei,
Mas ainda assim persistes nos teus apegos insensatos.
Usar a mente para despertar mais mente:
Existe erro maior do que este?

O delírio gera conceitos como "tranquilo" ou "desordenado";
A iluminação diz-te que não existe o bom nem o mau.
Todos esses pares de opostos nascem de uma percepção falsa.
Sonhos, fantasmas, flores vazias:

Por que te incomodares tentando alcançá-los?
Ganho, perda, certo, errado:
Livra-te deles agora!
Quando os olhos não se fecham no sono,

Os sonhos desaparecem de si próprios.
Quando a mente se abstém de fazer distinções,
Os dez mil fenómenos são vistos como são e como se fossem uma coisa só,
Uma coisa única de natureza escura,

Pesada, esquecida de complicações.
Encara os dez mil fenómenos como se fossem iguais
todos reverterão para o estado natural.
Tendo sido varrida a base da existência deles,

Será impossível preferir um a outro!
Pára o movimento e o movimento deixa de existir;
Movimenta a imobilidade e a imobilidade desaparece.
Mas quando nenhum dos dois existe,

Como pode existir mesmo uma única coisa?
No domínio definitivo, no extremo mais afastado,
Já não vigoram mais normas nem padrão.
Uma vez atingida a verdadeira imparcialidade da mente,

Os actos intencionais cessam completamente,
Depurados todos os temores e dúvidas
Na harmonia e na rectidão da verdadeira fé.
Absolutamente nada mais resta,

Nada em que pensar, nada para recordar.
Numa claridade vazia a tua luz brilha por si mesma,
Sem trabalho mental nem físico,
No lugar sem consequências,

Além do alcance da cognome ou do sentimento.
O domínio do Dharma das coisas como elas são
Não reconhece nenhum "outro", nenhum "Eu".
Se te queres aproximar e entrar nele,

Diz apenas para ti mesmo: "dois, não!".
Onde "não há dois", tudo é uniforme;
Nesse lugar não há nada embrulhado.
Sábios das dez direções

Querem todos chegar a essa Origem.
Nessa Origem não ha períodos de tempo, nem curtos, nem prolongados:
Um instante é dez mil anos;
Não existe "aqui" nem "não aqui",

As dez digressões estão todas bem diante dos teus olhos.
O mais minúsculo é idêntico ao enorme,
Eliminadas todas as fronteiras e domínios.
O grande é idêntico ao minúsculo

E já não se pode ver os extremos.
Ser é não ser,
Não ser é ser.
Qualquer opinião diferente desta
Não deve ser mantida!
Um é tudo,
Tudo é um.

Quando conseguires ver desta maneira,
Que preocupações não vão desaparecer?
Quando a confiança e a mente não são duas,
Não são duas, a confiança e mente,
Aí todos os mundos se desintegram,

Sem passado, sem futuro, sem agora...

The Four Fools in the Cave

Four people decided to go into silence. They moved into a cave; they wanted to live in silence for three months, because they had heard so much about it -- they had become so much intrigued. They were so ambitious to gain something out of it. It was not understanding that had brought them to the cave. It was greed, it was desire, ambition.
Hence within minutes everything was exposed. Just within minutes the first man said, "I wonder whether I have put the candle out or not? It will be a sheer wastage, there is nobody in the house."
The second one said, "You fool! You have spoken! And we have taken the vow of silence."
The third one laughed and said, "You are a greater fool! If he had spoken, what was the need for you to speak?"
And the fourth one said, "Thank God, I am the only one who has not spoken yet."

Just by being silent nothing changes, you remain the same. Transformation comes through awareness. Awareness brings a silence of its own, very alive, throbbing with eternity, full of a song. It is not sad and not serious because it is not dead, it has a dance to it. It is tremendously beautiful, it is positive, existential. It does not make you just a hollow thing. It makes you so full that you start overflowing with joy. You become so fulfilled that you cannot contain your contentment within yourself, you have to share it. You become a cloud full of rainwater. You have to shower it.

~Osho

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ELOGIO AO AMOR

De quando em vez, faz-me falta reler este texto. Respiro fundo, leio tudo de enfiada, e chego ao final a pensar: sim Senhor. Isto é assim mesmo.
Caramba, não havia de nascer um gajo que me desse um valente par de estalos, e me apalpasse o rabo no final.

Sim, o mundo está perdido.

Já leste isto alguma vez, 'F'? ;)

(bom dia)






Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e
da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira.

E valê-la também.

There is no such place as far away

Can miles truly separate us from friends? If we want to be with someone we love, aren't we already there?

The important thing, is for you to know the truth. Until you know it, until you really understand it, you can show it, you can show it, only in smaller ways, and with outside help, from machines and people and birds.
But remember: not being known doesn't stop the truth from being true.


'A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos'

Fernando Pessoa

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Thank you F. (again)

'Quando Deus fecha uma porta, algures abre uma janela'

Chorei noites seguidas. Limpei lágrimas sem fim. Tive pena de mim. Achei depois, que era o fim. Mas nunca é o fim, pelo menos não enquanto eu acordar e vir a luz do sol....

E vi. Tenho visto. Quando achei que o meu caminho tinha chegado ao fim, os meus sentidos despertaram de novo para a vida. Voltei a sentir que afinal posso começar de novo e voltar a acreditar. Hoje acredito de novo.
Acredito por tua causa, e sabes que é para ti que falo. É para vocês todos, todas as pessoas que passaram pela minha vida. As que me fizeram mal, e as que não me fizeram nada. Na verdade, não era a mim que estavam a magoar. Se agiram de uma forma pobre comigo, é porque não me conhecem. Viraram as costas a uma pessoa que não sou eu, e eu, ao não ser essa pessoa, não posso ficar ofendida com o que alguém pensa que me fez. Não era eu....era a visão de mim que essa pessoa teve. E que estava errada.

Pedes-me que te passe energia com as mãos, pois assim é a unica forma de me sentires sem me tocar. Nunca poderia dizer que não. A energia não é minha. Mas sou eu que vou estar ali contigo, e quando penso nisso sinto borboletas no estômago, de novo....

Sabemos que é um caminho escuro, e nunca ninguém quer caminhar em caminhos sem luz, eu não quero, e sei, tu também não.
Muitas vezes, tantas vezes me pergunto porquês interminaveis que nunca aspiram a ser respondidos. Tantas vezes vivo de duvidas passadas, presentes, e sei que me acompanharão no futuro. Odeio as duvidas. Os 'what if' que jurei um dia nunca mais querer sentir. Virei-lhes costas com um abraço, aquele abraço que me fez acreditar em tudo de novo. Tudo o que afinal era metáfora. Não era real...

Acreditei cegamente numa verdade que se foi, e cada dia doi menos. É muito dificil deixar de amar alguém, mesmo depois da grande mágoa que nos causaram, é muito dificil, mas a cada dia amamos menos um pouco. Até que um dia acordamos e já passou. Ou porque o sol entrou pela janela adentro e nos fez sentir (mais) vivos. Ou porque sentimos aquele friozinho no peito, como só sentiamos quando éramos crianças.
É delicioso descobrir que isso ainda é possivel.
Que hoje ainda é possivel.

Mantenho os meus principios, as minhas verdades, o respeito sempre em primeiro lugar. Quero começar de novo, mas não contigo....contigo não pode ser. Já alguém começou contigo antes de mim...porque assim tinha que ser!

E agora? Vais voltar às reticências?



A alegria de viver

É compreender que dentro de nós próprios, no profundo há uma inteligência enorme, simples, natural que sabe sempre o que fazer e onde nos levar. Trata-se de não bloqueá-la, mas sim deixá-la fluir, para que nos indique o caminho.

Ao ouvirmos e acolhermos tudo o que surge em nós: tristeza, alegria, coisas boas ou más, bonitas ou feias, sem preconceitos, sem bloqueios e sem nos opormos, descobriremos o contacto com o nosso espaço interior e com a nossa essência.

Observar os incómodos e as inquietudes que invadem o nosso espaço interior e acolher tudo o que é nosso, o que gostamos e o que não gostamos é a via mestra para estarmos bem com nós próprios.

Nos aceitarmos e deixarmos a nossa essência nos guiar, a desabrochar e a realizar o nosso caminho sem esforços e sem guerras interiores pela vida.

Estar feliz ou triste é um ir e vir. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projectos.

Não há respostas concretas mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse



Felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas"


Roberto Shinyashiki


domingo, 7 de fevereiro de 2010

The old farmer vs God

A farmer, an old farmer, mature, seasoned, one day was very very angry with God -- and he was a great devotee. He said to God in his morning prayer, "I have to tell it as it is -- enough is enough! You don't understand even the ABC of agriculture! When the rains are needed there are no rains; when the rains are not needed you go on pouring them. What nonsense is this? If you don't understand agriculture you can ask me -- I have devoted my whole life to it. Give me one chance: the coming season, let ME decide and see what happens."
It is an ancient story. In those days people had such trust that they could talk directly to God, and their trust was such that the answer was bound to happen. God said, "Okay, this season you decide!"
So the farmer decided, and he was very happy because whenever he wanted sun there was sun, whenever he wanted rain there was rain, whenever he wanted clouds there were clouds. And he avoided all dangers, all the dangers that could become destructive to his crops; he simply rejected them -- no strong winds, no possibility of any destruction to his crops. And his wheat started growing higher than anybody had ever seen; it was going above man's height. And he was very happy. He thought, "Now I will show him!"
And then the crop was cut and he was very puzzled. There was no wheat at all -- just empty husks with no wheat in them. What happened? Such big plants -- plants big enough to have given wheat four times bigger than ordinary wheat -- but there was no wheat at all.
And suddenly he heard laughter from the clouds. God laughed and he said, "Now what do you say?"
The farmer said, "I am puzzled, because there was no possibility of destruction and all that was helpful was provided. And the plants were going so well, and the crop was so green and so beautiful! What happened to my wheat?"
God said, "Because there was no danger -- you avoided all dangers -- it was impossible for the wheat to grow. It needs challenges." Challenge brings integrity; otherwise a person remains hollow, empty. If all facilities are provided for you and there is no danger in your life, you will remain hollow and empty. God gives life with all its dangers


By Osho

Oblivion: a state of mind in which you are not aware of what is happening around you (either because of having been driking or asleep)






Fiquei na fila da frente.
Tentei, eu juro que tentei, mas foi impossivel.. 'Nós somos o que a vida faz de nós' -não me canso de o repetir.

Como é que poderia aquele momento ter-me feito lembrar de algo que não tu? A tua pessoa? O teu abraço...

Lembras-te?

Lembro-me bem. E sei que não te esqueces tão pouco.


'I can't show you, what's in front of you'

God knows how I adore life...




Os ventos que nos tiram algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar. Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim, aprender a amar o que nos foi dado.

Pois tudo aquilo que é verdadeiramente nosso, nunca se vai para sempre.


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Estendes-me a mão. Olho-te, timidamente, quase sem levantar a cabeça, apenas o olhar. Os nossos olhos cruzam-se. Temos ambos lágrimas dentro deles. Acompanha-nos algum arrependimento, tristeza...saudade.

Não é qualquer esforço para mim, e por isso, dou um passo na tua direcção. Levanto a cabeça, e agora, com o olhar ao nível do teu, encosto a minha testa na tua..dou-te finalmente a mão e agarro-a com força. Com muita força.
Tenho vontade de te abraçar, mas não. Ainda não.

Guardo o melhor para mais tarde, como sempre fiz. Tento entender-te, ler o que me dizes com o olhar, sem uma única palavra (ainda).

Falta-me o ar. E não aguento mais. Começo a chorar compulsivamente, mal consigo controlar os soluços. Doi-me o peito. Ele está pequeno, apertado e não consigo com que nele caiba todo o amor que te dedico. Ele cresceu dentro de mim. E hoje é um amor maior, um amor sem tamanho. Incondicional.

Todos os sonhos sonhados, os desenhos no papel em cima da mesa, todas as palavras, as musicas, as pedras, os perfumes e as cartas estão presentes na minha memória. Na memória que tentei apagar de ti. E que nunca consegui porque a tentativa falhou. Nunca acreditei nela, porque iria ter sucesso?

'É incrivel o que consigo sentir quando estou contigo'...

O pedaço de papel ainda permite que se leia isto. As letras quase se apagaram, mas eu agarro-me ao pouco do 'quase' que me resta. Agarro-me como uma louca. E sou louca. Por ti.

Abro os olhos, e já não estás aqui.

O sonho foi bonito demais, e tudo o que eu queria, era nunca ter acordado.


A realidade, esta, é o ar que respiro todos os dias. Os planos que timidamente faço. Os passos que dou, muito a medo.
As canções que canto têm o teu nome. Guardo a fotografia que me deste (e que só existe dentro de mim) debaixo de todas as palavras que nunca me escreveste. És real, e eu sei disso. Existes. És verdade. És possivel.

Eu é que não sou.


'Não sou nada. Nunca serei nada. À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo' (....) -Álvaro de Campos

'Amar é a eterna inocência, e a única inocência é não pensar'
- Alberto Caeiro

(então amar é apenas isso: não pensar)

E eu, que me enganei a mim mesma, tantas e tantas vezes...

Perdoar-me-às algum dia?

É que eu sonho, todos os dias com essa 'cena'.

You seem to bend your words to suit your needs...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Tal e qual na 1ª pessoa

She may be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
Maybe my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a Heaven or a Hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell....

She, who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She maybe the love that cannot hope to last
May come to me from shadows in the past
That I remember 'till the day I die

She maybe the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I care for through the rough and ready years

Me, I'll take the laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She.

Só é cego aquele que não quer ver...


Is that your heart talking or just that befuddled mind? the people that you love they change when you leave them behind.

(and I've left a lot behind..)


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

The question should ask: are answers hard to find?





E já só faltam 3 dias...vou estar mesmo na fila da frente!

Nunca te esqueças...

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença,
entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos,
e presentes não são promessas...
E não importa o quão boa seja uma pessoa,
ela vai ferir-te de vez em quando e precisas de lhe perdoar por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante,
das quais te arrependeras pelo resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias.
O que importa não e o que tu tens na vida, mas quem tens na vida.(...)
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tiradas de ti muito depressa;
por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a ultima vez que as vemos. (...)
Aprendes que paciência requer muita pratica. (...)
Aprendes que quando estas com raiva tens o direito de estar com raiva,
mas isso não da o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre e suficiente ser perdoado por alguém.
Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás em algum momento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes.
E, finalmente, aprendes que o tempo não e algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta teu jardim e decora tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores.
E percebes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida!(...)
E só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar... o medo de tentar!"


WShakespeare.

Parabéns!


Parabéns!
À minha melhor amiga, que hoje completa 37 anos. Não sei como seria sem ti....obrigada! És linda.

Hoje vou começar de novo.

Outra vez.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Thank you F.

A pessoa que não pode viver significativamente hoje, não pode esperar levar uma vida brihante amanhã. Não importando que grandes planos a pessoa possa fazer, se não valorizar cada momento, será exactamente como muitos castelos no ar.
Todas as causas no passado, e todos os efeitos no futuro, estão condensados dentro do momento presente da vida. Se melhoramos ou não o nosso estado de vida neste momento, determinar se podemos espiar as maldades que causamos desde o infinito passado, e se seremos capazes de acumular boa sorte que permanecer por toda a eternidade.
Seja como for, a grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa, irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de trsnformar o destino de toda a Humanidade.

Daisaku Ikeda

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Three things that can not be hidden:

the sun, the moon and the truth

Buda

Just perfect.

Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que doi e não se sente

É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganhar em se perder

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade


Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade
Se tão contrário a si é o mesmo amor?