Se não arriscamos, olhamos por cima do ombro, para trás e perguntamo-nos como teria sido ‘se’ (…)
Se arriscamos, sofremos com a dor do risco que corremos. Por vezes um risco calculado, outras, nem tanto.
A tristeza, quando nos permitimos a ela, quando lhe damos espaço, ‘margem de manobra’ ocupa algum espaço da nossa alma. O espaço que ela ocupa, cabe a nós decidir, pois está sempre nas nossas mãos parar com o sofrimento, a qualquer instante. Nós sabemos, e só nós sabemos (!) que a causa do nosso sofrimento não somos senão nós mesmos. Pois nós escolhemos vir aqui, voltar. E a vida que iríamos viver. Obviamente que podemos virar as costas a tudo, continuar a ser pessoas egoístas, pouco claras, infelizes…e isso implica que teremos que voltar cá, mais vezes. Até nos tornarmos seres mais perfeitos.
Passamos a vida a queixar-nos (não todos, porém) de que a vida não corre exactamente como havíamos planeado. Pois então, há que mudar os planos, e fazer com que aconteçam.
Nada é eterno, e não temos que comer do que não queremos só porque assim foi determinado numa certa altura. O ser humano (muitos de nós) ainda vive limitado, vê pequeno, e não entende que o Universo é um leque de opções, e que nos cabe unicamente a nós fazer escolhas. Certas? Erradas? Lá está, o risco que corremos.
Por mim, escolho a verdade nas minhas acções. Opto por sentimentos honestos e verdadeiros, e sei que assim, não estando a enganar ninguém, não estou a enganar-me a mim tão pouco. Isso seria um erro crucial, uma perda de tempo. E o caminho já vai longo….
Faço isto, e se o faço é porque gosto de ti. Mais do que está a ser-me permitido, mas gosto, e quando me lembro disso, desse ‘gostar’ sorrio, porque não posso permitir-me ficar triste. O sentimento que nutro é bom, pacifico, e meu. Só meu.
Como é o meu amor…
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