As sensações hoje trazem culpa, pelas palavras, pela agressividade, que não me conheço. Talvez agora sinta que dei o que recebi, e como isso me deixa deveras triste...
O 'plano' é sempre dar o que se recebe, em dobro, mas não sigo a coisa à regra. Tenho levado muita chapada, e tenho dado a outra face. Perdoo, como já te perdoei, mas este aperto no coração, esta dor aguda na alma, isso não passou com o perdão.
Tenho vontade de voar. De sair do meu corpo e deixá-lo lá pousado a ver do lado de fora o que acontece. Quando estamos do lado de fora, é tudo muito mais claro. Como não é ainda para ti. Evidentemente. Nem poderia....
Estás dentro de ti, e da tua vida, e a luz é pouca, e é dificil pensar claramente.
Construí (de novo) um castelo de areia. Sentia que este estava firme, e que não havia duvida. Quando a duvida surgiu, veio uma onda daquelas bem agressivas, e derrubou tudo. Tudo mudou num instante...
A pior parte, e o que me doi mais, é saber que estás a esconder-me alguma coisa. E que não confias em mim para me dizer tudo na totalidade.
Porque isso, foi o que sempre fiz contigo.
Hoje é o dia 1. Ainda dói, dói mesmo muito. Mas chegará o dia em que já não vai doer mais, sei disso. Tanto a mim, como a ti.
Quando apareceste, coloquei todas as questões do mundo, mas pouco me preocupei com as respostas. Desta vez coloco igualmente questões, mas as respostas fazem-me sofrer e doem muito.
Acreditei que morava no teu coração. Que querias manter a tua mão enlaçada na minha. A tua alma ligada à minha, numa união que não se quebra nunca. Como eu acreditei nisso....
E como lamento que não tenhas sido claro comigo, e não me tenhas dito que não era verdade...Podia ter-me poupado a esta dor que sinto.

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