segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dia 3

''Mas se a livre escolha realmente existe na altura de escolher, os homens têm claramente responsabilidade moral por decidirem entre duas ou mais alternativas genuínas, e o álibi determinista não tem qualquer peso. Assim, o coração da nossa discussão radica na questão de saber se é verdade que temos livre escolha ou se é verdadeiro o determinismo universal.''

Livre arbitrio é algo que todos temos. Aquando dos obstáculos, temos sempre duas opções, seguir um caminho ou outro, fazer uma ou outra escolha, e sim, porque a vida (esta) é mesmo repleta de escolhas.
Primeiro há uma intuição imediata e poderosa, afinal todos sabemos que existe a liberdade de escolha. Esta intuição é tão óbvia quanto a dor, ou o prazer, o frio ou o calor, a fome, a sede...A tentativa de se provar que esta liberdade é falsa, é tão artificial quanto a pretensão de que a dor não é real.
Por ser uma intuição tão forte, não deve nunca ser descurada.

Claro que podemos sempre recusar o argumento, desculpamo-nos constantemente com 'coincidências' ou 'acasos' quando na verdade nada disso é real.

Sabemos que as coincidências e o acaso não existem. Há que encontrar respostas. Foi na procura de respostas que descobri que tenho e sempre terei, a opção de escolha.

Eu, e todos nós. O livre arbitrio é inato.

A questão é: o que fazemos com ele?




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